Dos 56 novos membros do Consemma 28 da sociedade civil foram eleitos na 4ª Conferência Municipal do Ambiente; os 28 do poder público foram indicados
Da Redação
n.com@sercomtel.com.br
Acontece hoje (dia 12), no Centro de Educação Ambiental (CEA) do parque Arthur Thomas, às 18h, a solenidade de posse dos novos conselheiros municipais do Ambiente, que vão fazer parte da gestão 2008-2010 do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma). Eles foram escolhidos na 4ª Conferência Municipal do Ambiente, que aconteceu em novembro passado, e através de indicações ou eleições realizadas nos próprios órgãos públicos que integram o Consemma.
O atual presidente do conselho, Fernando Barros, informou que vão tomar posse hoje 56 conselheiros – 28 titulares e 28 suplentes. Ele disse que todos têm o mesmo direito na discussão e análise das propostas deliberativas do Consemma, mas que apenas os conselheiros titulares têm direito a voto. “Se, por ventura, o conselheiro titular não estiver presente, o suplente vota no lugar”, explicou.
Barros disse também que, do total dos membros eleitos, 28 são integrantes da sociedade civil, e outros 28 são representantes dos órgãos públicos. “São 14 titulares e 14 suplentes em cada segmento”, citou. O presidente do Consemma afirmou que os conselheiros da sociedade foram eleitos na última Conferência Municipal do Ambiente. “Foram escolhidos representantes de ongs ambientais, de entidades de ensino e pesquisa, de movimentos sociais, entre outros”, acrescentou.
Ele ainda informou que os integrantes do poder público foram escolhidos pelos respectivos órgãos que integram o conselho. “São conselheiros da Prefeitura de Londrina; Câmara de Vereadores; Secretaria Estadual do Meio Ambiente; Batalhão Florestal; Promotoria do Meio Ambiente e Ibama”, comentou.
Fernando Barros falou sobre o papel do conselho nas políticas públicas ambientais do município. “É um órgão que fiscaliza e ajuda na elaboração de atos municipais que visam o benefício e a qualidade ambiental na cidade”, destacou. Ele também salientou que o Consemma é um órgão deliberativo que pode implantar e/ou criar ações, a fim de que virem normas legais, visando o bem-estar da população junto ao meio ambiente. “Uma das deliberações do conselho que virou lei foi a obrigação da coleta seletiva de lixo em Londrina”, exemplificou.
O presidente do Consemma disse que, após a posse dos 56 conselheiros municipais, o órgão vai realizar a eleição do próximo presidente e de sua respectiva comissão executiva em data ainda a ser definida.
(Londrina, 12 de fevereiro de 2008)
Nucleo de Comunicação PML
12.2.08
25.11.07
Nedson lança ‘Rio da Minha Rua’ Jornal de Londrina
O prefeito Nedson Micheleti lançou sexta-feira o programa Rio da Minha Rua, um novo modelo de gestão ambiental que incentivará os londrinenses a conhecer e se responsabilizarem pela saúde dos cursos d’água na zona urbana. O projeto prevê ações de educação ambiental para que os moradores sejam uma espécie de fiscais dos rios que estão nos seus trajetos. Na primeira etapa do projeto, foi elaborado um mapa das bacias hidrográficas de Londrina, que será distribuído em escolas e encartado nos principais jornais da cidade. O material contém orientações para que, em casa, no trabalho, na escola e na igreja, os cidadãos tenham atitudes que colaborem com o meio ambiente. Segundo o assessor de recursos hídricos da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), João Batista de Souza, o sucesso do programa depende da sensibilização da comunidade. “Isso depende de educação, a partir disso, começam mais ações de cobrança e fiscalização”, afirmou.
JORNAL DE LONDRINA . REPORTAGEM ORIGINAL AQUI.
JORNAL DE LONDRINA . REPORTAGEM ORIGINAL AQUI.
Nedson lança programa ambiental ‘O Rio da Minha Rua’
Solenidade aconteceu hoje (dia 23), à tarde, no auditório da Codel; programa quer estimular londrinense a conhecer e preservar o seu rio
O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, e o secretário municipal do Ambiente, Gerson da Silva, lançaram hoje (dia 23), à tarde, no auditório da Codel, o programa ambiental “O Rio da Minha Rua”, que tem por objetivo fazer o londrinense conhecer a bacia hidrográfica da sua região, ajudando a preservá-la. A solenidade contou com a participação do deputado federal André Vargas; do vice-prefeito Luís Fernando Pinto Dias; do vereador Lourival Germano (PT), e do presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Fernando Barros.
Segundo o prefeito, o mundo inteiro debate as questões ambientais e a influência no clima do planeta, e Londrina participa deste debate com ações efetivas de envolvimento da população em programas de educação ambiental. “O programa O Rio da Minha Rua é mais uma ação do poder público na área de meio ambiente. Estamos lançando o programa no dia da abertura da 4ª Conferência Municipal do Meio Ambiente e em uma homenagem ao Dia do Rio, que será comemorado amanhã (dia 24)”, lembrou Nedson.
Segundo o prefeito, o programa vai nortear inclusive as ações do município na área de planejamento, já que o plano diretor da cidade vai levar em conta as características das bacias hidrográficas de cada região. “É um programa amplo de gestão ambiental, em que decisões sobre equipamentos urbanos e mesmo investimentos e empreendimentos particulares só serão autorizados mediante a análise de como está a região por onde passa aquele rio, aquele córrego, ou aquele riacho”, afirmou.
Ao final da solenidade o prefeito Nedson Micheleti prestou uma homenagem ao ambientalista e assessor a Secretaria Municipal do Ambiente, João Batista de Souza, o João das Águas, que teve a idéia do projeto.
O programa
Na área urbana de Londrina, existem 84 cursos d’água, entre rios, ribeirões, córregos, lagos e nascentes. Todos formam microbracias, concentradas em cinco grandes macrobacias: Jacutinga, Lindóia, Limoeiro, Cambé e Cafezal. A Prefeitura elaborou um mapa pelo qual todo cidadão vai poder conhecer o rio da sua rua, além de receber informações sobre atitudes diárias que pode tomar para cuidar do rio.
Segundo o prefeito Nedson Micheleti, O Rio da minha Rua tem um caráter educativo, sendo um convite ao londrinense para agir e pensar como as suas ações podem contribuir para melhorar o meio ambiente. De acordo com ele, o programa é novo, traz um conceito moderno na forma de tratar o meio ambiente, e é pioneiro no Brasil. “É importante que o cidadão se aproprie do rio, fortaleça os laços de afetividade, cuidando e preservando os cursos da d’água da sua rua”, disse o prefeito.
O secretário do Ambiente de Londrina, Gerson da Silva, acrescenta que as ações de educação ambiental, a partir de agora, partem do rio de cada rua. “Nas escolas, por exemplo, vamos realizar palestras e mostrar a microbacia onde fica a escola, identificar os rios, lagos e córregos para tratar dos temas ambientais que afetam diretamente a vida das pessoas”, explicou.
Outro aspecto importante da gestão ambiental é o licenciamento para atividades econômicas (comércio, indústrias) que leve em conta a microbacia onde se pretende instalar o estabelecimento. “Hoje a licença ambiental leva em consideração o município, como um todo. Com O Rio da Minha Rua, vamos partir da microbacia para fazer o licenciamento ambiental, numa nova metodologia, em que nas microbacias saturadas não serão autorizados alguns empreendimentos”, afirmou o secretário.
De acordo com ele, esse trabalho da Prefeitura envolve também a atuação de outros órgãos municipais, entidades e instituições de todo o município. A prefeitura vai incentivar as pessoas a se envolverem nas casas, no bairro, na escola, na igreja, e mesmo no local de trabalho.
Entre as ações, estão medidas simples que dependem de uma atitude positiva das pessoas e para isso é necessário consolidar uma consciência ambiental. “São ações como não jogar lixo na rua, não varrer lixo e folha secas para dentro dos bueiros, não impermeabilizar todo o quintal, não destruir a vegetação das margens dos rios, separar os materiais para reciclagem, plantar árvores nas calçadas e muitas outras”, enumerou Gerson da Silva.
O secretário ressaltou que o projeto “O Rio da minha Rua” é um importante instrumento para o planejamento da cidade, inclusive, revendo modelos de gestão usados ao longo da história de Londrina. “O grande marco desta iniciativa está em otimizar a estrutura de gestão de serviços já existentes para permitir ações que objetivem uma nova consciência em relação à natureza na busca do desenvolvimento sustentável”, afirmou Gerson da Silva. “Reduzindo, por exemplo, os custos com trabalho de manutenção de bueiros, assoreamento de cursos d´água e limpeza urbana.”(Londrina, 23 de novembro de 2007)
Da Redaçãon.com@sercomtel.com.br
VEJA REPORTAGEM ORIGINAL
O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, e o secretário municipal do Ambiente, Gerson da Silva, lançaram hoje (dia 23), à tarde, no auditório da Codel, o programa ambiental “O Rio da Minha Rua”, que tem por objetivo fazer o londrinense conhecer a bacia hidrográfica da sua região, ajudando a preservá-la. A solenidade contou com a participação do deputado federal André Vargas; do vice-prefeito Luís Fernando Pinto Dias; do vereador Lourival Germano (PT), e do presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Fernando Barros.
Segundo o prefeito, o mundo inteiro debate as questões ambientais e a influência no clima do planeta, e Londrina participa deste debate com ações efetivas de envolvimento da população em programas de educação ambiental. “O programa O Rio da Minha Rua é mais uma ação do poder público na área de meio ambiente. Estamos lançando o programa no dia da abertura da 4ª Conferência Municipal do Meio Ambiente e em uma homenagem ao Dia do Rio, que será comemorado amanhã (dia 24)”, lembrou Nedson.
Segundo o prefeito, o programa vai nortear inclusive as ações do município na área de planejamento, já que o plano diretor da cidade vai levar em conta as características das bacias hidrográficas de cada região. “É um programa amplo de gestão ambiental, em que decisões sobre equipamentos urbanos e mesmo investimentos e empreendimentos particulares só serão autorizados mediante a análise de como está a região por onde passa aquele rio, aquele córrego, ou aquele riacho”, afirmou.
Ao final da solenidade o prefeito Nedson Micheleti prestou uma homenagem ao ambientalista e assessor a Secretaria Municipal do Ambiente, João Batista de Souza, o João das Águas, que teve a idéia do projeto.
O programa
Na área urbana de Londrina, existem 84 cursos d’água, entre rios, ribeirões, córregos, lagos e nascentes. Todos formam microbracias, concentradas em cinco grandes macrobacias: Jacutinga, Lindóia, Limoeiro, Cambé e Cafezal. A Prefeitura elaborou um mapa pelo qual todo cidadão vai poder conhecer o rio da sua rua, além de receber informações sobre atitudes diárias que pode tomar para cuidar do rio.
Segundo o prefeito Nedson Micheleti, O Rio da minha Rua tem um caráter educativo, sendo um convite ao londrinense para agir e pensar como as suas ações podem contribuir para melhorar o meio ambiente. De acordo com ele, o programa é novo, traz um conceito moderno na forma de tratar o meio ambiente, e é pioneiro no Brasil. “É importante que o cidadão se aproprie do rio, fortaleça os laços de afetividade, cuidando e preservando os cursos da d’água da sua rua”, disse o prefeito.
O secretário do Ambiente de Londrina, Gerson da Silva, acrescenta que as ações de educação ambiental, a partir de agora, partem do rio de cada rua. “Nas escolas, por exemplo, vamos realizar palestras e mostrar a microbacia onde fica a escola, identificar os rios, lagos e córregos para tratar dos temas ambientais que afetam diretamente a vida das pessoas”, explicou.
Outro aspecto importante da gestão ambiental é o licenciamento para atividades econômicas (comércio, indústrias) que leve em conta a microbacia onde se pretende instalar o estabelecimento. “Hoje a licença ambiental leva em consideração o município, como um todo. Com O Rio da Minha Rua, vamos partir da microbacia para fazer o licenciamento ambiental, numa nova metodologia, em que nas microbacias saturadas não serão autorizados alguns empreendimentos”, afirmou o secretário.
De acordo com ele, esse trabalho da Prefeitura envolve também a atuação de outros órgãos municipais, entidades e instituições de todo o município. A prefeitura vai incentivar as pessoas a se envolverem nas casas, no bairro, na escola, na igreja, e mesmo no local de trabalho.
Entre as ações, estão medidas simples que dependem de uma atitude positiva das pessoas e para isso é necessário consolidar uma consciência ambiental. “São ações como não jogar lixo na rua, não varrer lixo e folha secas para dentro dos bueiros, não impermeabilizar todo o quintal, não destruir a vegetação das margens dos rios, separar os materiais para reciclagem, plantar árvores nas calçadas e muitas outras”, enumerou Gerson da Silva.
O secretário ressaltou que o projeto “O Rio da minha Rua” é um importante instrumento para o planejamento da cidade, inclusive, revendo modelos de gestão usados ao longo da história de Londrina. “O grande marco desta iniciativa está em otimizar a estrutura de gestão de serviços já existentes para permitir ações que objetivem uma nova consciência em relação à natureza na busca do desenvolvimento sustentável”, afirmou Gerson da Silva. “Reduzindo, por exemplo, os custos com trabalho de manutenção de bueiros, assoreamento de cursos d´água e limpeza urbana.”(Londrina, 23 de novembro de 2007)
Da Redaçãon.com@sercomtel.com.br
VEJA REPORTAGEM ORIGINAL
29.9.07
25.9.07
O GOOGLE EARTH ,COMBINADO COM MAPAS E A SUA IMPORTANCIA PARA A PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS, O LAZER E O ECOTURISMO.
João Batista Moreira Souza. (joaodasaguas).
Exemplo de uso do mapa do Municipio de Londrina sobre
imagens de satelite do Google Earth, veja o video !
CAROS CONSELHEIROS DO MEIO AMBIENTE DE LONDRINA
Finalmente, depois de muitas horas de trabalho, colocamos a disposição do Consemma e da sociedade, este conjunto de instrumentos da Internet baseado no pacote de softwares e serviços do Google.
São recursos disponíveis e gratuitos na Internet que vão facilitar o contato do Consemma com os conselheiros e com toda a sociedade, sem as limitações diversas do Site Oficial da Prefeitura de Londrina.
Estes instrumentos são: um Blog do Consemma, onde publicaremos as nossas noticias mais importantes e comunicados.
http://www.consemmalondrina.org/
Um grupo de discussão e de armazenamento de arquivos diversos, onde ficara armazenados, todos os nossos arquivos importantes, começando pelo conjunto de arquivos que habilita no Google Earth o mapa urbano e rural de londrina e Tamarana, ao que nos consta, a primeira cidade Brasileira a fazê-lo,
Este e um instrumento fantástico e poderoso que nos permitira localizar, todo s os nossos recursos naturais, matas, rios, cachoeiras e mapear e facilitar o acesso a todo o potencial de ecoturismo e também, infelizmente ver o estado deplorável de intensa degradação ambiental que estão nossos rios e corpos hídricos reservas legais e ares de preservação permanente
http://groups.google.com.br/group/consemmadelondrina
Um site para vídeos, onde armazenaremos depoimentos, denuncias, palestras e documentários ambientais. http://br.youtube.com/profile_videos?user=consemmadelondrina
Um álbum digital com grande capacidade de armazenamento onde ficarão as nossas fotos de denuncias, belezas e eventos para o acesso público, da imprensa e dos órgãos ambientais,
http://picasaweb.google.com/consemmadelondrina
Espero que todos os conselheiros, a sociedade e todos que deste tomar conhecimento, que façam bom uso destes instrumentos, tendo a dedicação e paciência necessário para o seu completo domínio e aprendizado.
Parabéns a todos, parabéns ao Consemma.
Câmara Técnica de Recursos Hídricos
João Batista Moreira Souza
Coordenador
luiz Figueira de Mello
Membro
http://picasaweb.google.com/consemmadelondrina
Espero que todos os conselheiros, a sociedade e todos que deste tomar conhecimento, que façam bom uso destes instrumentos, tendo a dedicação e paciência necessário para o seu completo domínio e aprendizado.
Parabéns a todos, parabéns ao Consemma.
Câmara Técnica de Recursos Hídricos
João Batista Moreira Souza
Coordenador
luiz Figueira de Mello
Membro
Caixa de gordura reduz vazamentos e poluição
por STELLA MENEGHEL
A obrigatoriedade da instalação de caixa de gordura nos imóveis residenciais e comerciais pode reduzir os transbordamentos de esgoto pela cidade, que acabam poluindo os rios.
A Sanepar aponta o entupimento da rede de esgoto por gordura como a principal causa dos vazamentos. A obrigatoriedade da instalação caixa de gordura está prevista em projeto de lei da vereadora Maria Ângela Santini (PT), aprovado em primeiro turno na última terça-feira.
Pela proposta, que ainda precisa passar por uma segunda votação na Câmara, os imóveis novos só terão seus projetos de construção aprovados pela Prefeitura se previrem a instalação da caixa de gordura. Os já construídos também teriam que fazer a instalação num prazo de até 12 meses para isso.
Para evitar o despejo da gordura na rede de esgoto, os ocupantes dos imóveis terão de limpar a caixa periodicamente. A gordura deve ser colocada em sacos plásticos e jogada no lixo que vai para o aterro controlado. “A pessoa pensa que a gordura que ela joga fora é pouca, mas se pensar na cidade inteira, isso se multiplica de uma forma e assim podemos ver o impacto que essa gordura causa”, destaca o assessor de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), João Batista de Souza, que também é integrante do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Consemma).
O impacto relatado por ele pode ser verificado na tubulação da rede de esgoto. “Temos diariamente cinco equipes que atuam na lavagem da rede, principalmente devido ao entupimento que a gordura causa. E isso piora no inverno. Com relação aos transbordamentos, a maior parte acontece devido ao excesso de gordura, principalmente na região central, onde há muitos restaurantes e bares, que eliminam gordura em maior quantidade”, explicou o gerente regional da Sanepar, Sergio Bahls.“O esgoto no Brasil é muito mal utilizado. Jogam de tudo, como se fosse lixo. Mas tem muitos itens que não deveriam ser destinado ao esgoto, como o óleo de cozinha”, enfatizou o gerente. Ele ainda afirmou que a gordura despejada dificulta o tratamento do esgoto. “A gordura forma uma escuma, uma nata de nos reatores, e temos que tirar manualmente”, explicou.Bahls disse que não há tratamento para a gordura, de forma que parte acaba sendo despejada nos rios depois que o esgoto é tratado. Para evitar isso, a gordura que a Sanepar consegue retirar do esgoto está sendo destinada a um projeto experimental em parceria com a Emater para uso em culturas agrícolas.
JORNAL DE LONDRINA
Domingo, 1º de abril de 2007
A obrigatoriedade da instalação de caixa de gordura nos imóveis residenciais e comerciais pode reduzir os transbordamentos de esgoto pela cidade, que acabam poluindo os rios.
A Sanepar aponta o entupimento da rede de esgoto por gordura como a principal causa dos vazamentos. A obrigatoriedade da instalação caixa de gordura está prevista em projeto de lei da vereadora Maria Ângela Santini (PT), aprovado em primeiro turno na última terça-feira.
Pela proposta, que ainda precisa passar por uma segunda votação na Câmara, os imóveis novos só terão seus projetos de construção aprovados pela Prefeitura se previrem a instalação da caixa de gordura. Os já construídos também teriam que fazer a instalação num prazo de até 12 meses para isso.
Para evitar o despejo da gordura na rede de esgoto, os ocupantes dos imóveis terão de limpar a caixa periodicamente. A gordura deve ser colocada em sacos plásticos e jogada no lixo que vai para o aterro controlado. “A pessoa pensa que a gordura que ela joga fora é pouca, mas se pensar na cidade inteira, isso se multiplica de uma forma e assim podemos ver o impacto que essa gordura causa”, destaca o assessor de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), João Batista de Souza, que também é integrante do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Consemma).
O impacto relatado por ele pode ser verificado na tubulação da rede de esgoto. “Temos diariamente cinco equipes que atuam na lavagem da rede, principalmente devido ao entupimento que a gordura causa. E isso piora no inverno. Com relação aos transbordamentos, a maior parte acontece devido ao excesso de gordura, principalmente na região central, onde há muitos restaurantes e bares, que eliminam gordura em maior quantidade”, explicou o gerente regional da Sanepar, Sergio Bahls.“O esgoto no Brasil é muito mal utilizado. Jogam de tudo, como se fosse lixo. Mas tem muitos itens que não deveriam ser destinado ao esgoto, como o óleo de cozinha”, enfatizou o gerente. Ele ainda afirmou que a gordura despejada dificulta o tratamento do esgoto. “A gordura forma uma escuma, uma nata de nos reatores, e temos que tirar manualmente”, explicou.Bahls disse que não há tratamento para a gordura, de forma que parte acaba sendo despejada nos rios depois que o esgoto é tratado. Para evitar isso, a gordura que a Sanepar consegue retirar do esgoto está sendo destinada a um projeto experimental em parceria com a Emater para uso em culturas agrícolas.
JORNAL DE LONDRINA
Domingo, 1º de abril de 2007
Qualidade das águas passa a ser monitorada
por STELLA MENEGHEL
As águas de dezenas de rios e córregos que cortam Londrina, nas zonas urbana e rural, terão sua qualidade monitorada mensalmente.
O projeto é uma iniciativa do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), em parceria com o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA), Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e Centro de Tecnologia em Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CETEAA).
O convênio da cooperação técnica será assinado hoje. “Há quase três anos oferecemos esse projeto ao IAP. Não desistimos e continuamos, até que agora deu certo.
O projeto nasceu da preocupação com o meio ambiente, de analisar a qualidade das águas para, se algum problema for encontrado, ajudar na solução”, explicou o presidente do Ceal, Nelson Brandão.A cada mês, técnicos do IAP farão coletas em 60 pontos de rios e córregos das regiões urbana e rural de Londrina, que compõem a Bacia do Rio Tibagi.
O trabalho será acompanhado por representantes do Consemma e do Ceal. Pelas análises, se chegará ao Índice de Qualidade de Águas (IQA), que verifica nove itens: PH, coliformes fecais, temperatura, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais, turbidez, oxigênio dissolvido e demanda bioquímica de oxigênio.Esses aspectos serão analisados com a ajuda de um software, que foi comprado por R$ 9,5 mil.
O recurso veio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente fez com empresas e órgãos que desrespeitam a legislação ambiental.“Com a análise, poderemos ter um diagnóstico do estado das águas. Pela regularidade, podemos verificar se um problema se repete e verificar qual a sua origem, se é esgoto, se resíduo industrial ou outro e encontrar uma solução para esse problema.
Nosso objetivo não é sair multando, mas melhorar a qualidade da água”, destacou o presidente do Consemma, Fernando Barros.
Os resultados mensais serão divulgados no site http://www.ceal-londrina.com.br/
JORNAL DE LONDRINA
Terça-feira, 10 de abril de 2007
As águas de dezenas de rios e córregos que cortam Londrina, nas zonas urbana e rural, terão sua qualidade monitorada mensalmente.
O projeto é uma iniciativa do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), em parceria com o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consemma), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA), Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e Centro de Tecnologia em Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CETEAA).
O convênio da cooperação técnica será assinado hoje. “Há quase três anos oferecemos esse projeto ao IAP. Não desistimos e continuamos, até que agora deu certo.
O projeto nasceu da preocupação com o meio ambiente, de analisar a qualidade das águas para, se algum problema for encontrado, ajudar na solução”, explicou o presidente do Ceal, Nelson Brandão.A cada mês, técnicos do IAP farão coletas em 60 pontos de rios e córregos das regiões urbana e rural de Londrina, que compõem a Bacia do Rio Tibagi.
O trabalho será acompanhado por representantes do Consemma e do Ceal. Pelas análises, se chegará ao Índice de Qualidade de Águas (IQA), que verifica nove itens: PH, coliformes fecais, temperatura, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais, turbidez, oxigênio dissolvido e demanda bioquímica de oxigênio.Esses aspectos serão analisados com a ajuda de um software, que foi comprado por R$ 9,5 mil.
O recurso veio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente fez com empresas e órgãos que desrespeitam a legislação ambiental.“Com a análise, poderemos ter um diagnóstico do estado das águas. Pela regularidade, podemos verificar se um problema se repete e verificar qual a sua origem, se é esgoto, se resíduo industrial ou outro e encontrar uma solução para esse problema.
Nosso objetivo não é sair multando, mas melhorar a qualidade da água”, destacou o presidente do Consemma, Fernando Barros.
Os resultados mensais serão divulgados no site http://www.ceal-londrina.com.br/
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Terça-feira, 10 de abril de 2007
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